quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Turismo

Durante as quatro aulas de Geografia do Turismo o professor saiu com uma curiosidade interessante. A invenção do velcro. Deixando de lado todas as maledicências e comentários homossexuais sobre o tema, achei interessantíssima a aventura na qual a curiosidade se desenrola.
Segundo o professor, um Japinha veio explorar e fazer turismo aqui no país tropical, afinal não há ser vivente que resista a máxima de Chico Buarque: "Não existe pecado do lado de baixo do Equador." Ao explorar a Terra Brasilis em uma trilha qualquer por vegetação rasteira uma plantinha isistente e chata teimou em grudar nas pernas de sua calça. Grudada pra valer a pequena esfera espinhosa e sagaz se agarrava no tecido. Intrigado com a bolinha vegetal de espinho, o Japa tirou-as da calça e as colocou em um recipiente para analisar assim que chegasse ao Japão, e assim o fez. Ao analisar a estrutura da bolinha espinhosa em microscópio o Japa teve de imediato a idéia de usar uma estrutura semelhante para inventar algo que fosse expert em grudar extremidades. Assim nascia o velcro e sua tão inteligente praticidade aliada a eficiência. Da criação para a patente foi um pulo, da patente para os milhões de lucro foram mais dois. Criador e criatura satisfeitos com os resultados.
Então quanto valeu o Turismo e a ventura de exploração em um país-continente desconhecido?
Quando valeu o novo, a experiência, a criação?
Quanto nos vale percorrer caminhos nunca antes percorridos?
Quanto vale arriscar? Quanto vale uma idéia? Quanto vale algo único, seu, particular?

Ai quantos 'quantos'!!!!!

Nada entra em portas fechadas, permita-se. Inove. Objetive. Explore. Corra. Alcance. Tente.
Se nada valer tanto o quanto você empreendeu que valia, ainda assim você terá vivido tudo que se permitiu viver.

A vida é agora, sempre.


Dinha Gonçalves

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