
Ela é tão bela, que, por certo, hão de ressuscitá-la.
Vosso Trigésimo Século ultrapassará o exame de mil nadas, que dilaceravam o coração.
Então, de todo amor não terminado seremos pagos em enumeráveis noites de estrelas.
Ressuscita-me, nem que seja só porque te esperava como um poeta, repelindo o absurdo quotidiano!
Ressuscita-me, nem que seja só por isso!
Ressuscita-me!
Quero viver até o fim o que me cabe!
Para que o amor não seja mais escravo de casamentos, concupiscência, salários.
Para que, maldizendo os leitos, saltando dos coxins, o amor se vá pelo universo inteiro.
Para que o dia, que o sofrimento degrada, não vos seja chorado, mendigado.
E que, ao primeiro apelo:
- Camaradas!
Atenta se volte a terra inteira.
Para viver livre dos nichos das casa.
Para que doravante a família seja o pai, pelo menos o Universo; a mãe, pelo menos a Terra.
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