quinta-feira, 11 de agosto de 2011

P.S. Para você!

"Algumas coisas por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo." (Caio F.)


Tudo puro e sem gelo: Desencontro. Saudade. Vontade. Uma dose de paciência e duas de confiança no propósito invisível Garçom, Por favor!!


E mesmo querendo oscilar na confiança da força do que tem pra ser, é que eu me fortaleço da certeza de que quero você. De que a gente vai compensar esses atropelos todos que se impõem contra um querer. Que nós valemos a pena, por isso é tão difícil. Porque na hierarquia das coisas, elas tem que ser batalhadas, sofridas e conquistadas.


Pra se ter o que se merece tem que ser assim, conquistado!
Vai chegar a nossa hora. Se não foi hoje, será amanhã, outro dia. Somos pessoas do bem. Uma hora as coisas que damos há de voltarem.


Confie. Como sem pestanejar, amanhã tentaremos de novo.


Tentamos todos os dias sobreviver dentro de uma cadeia alimentar!
Porque não vou tentar todo dia ser feliz contigo?
"A procura da Felicidade" é a trilha sonora de todo ser vivente sobre esse planeta azul.


E virão muitos e tantos, mais do que já passamos. Virão dias difíceis com gosto de vodca e café, amargando a boca. Virão incertezas, virão dias, e não virão horas, faltarão momentos.
Mas tentaremos, continuamos a tentar!


Porque no fundo, sabemos que as coisas foram feitas para darem certo um dia! Assim como você perturba os cantos da minha boca com um sorriso doce que deseja o seu.


Dinha Gonçalves


Tempo, tempo, mano velho!


"Eu tenho medo do tempo. De quem ele leva, do que ele apaga e do que ele pode trazer."

Inegavelmente o tempo assusta, assim como traz confiança e sara. Como desprender o medo do tempo que passa diante dos nossos olhos, da esperança que se tem nele de que tudo ao seu próprio tempo e na melhor hora, de que ele solucione todos os contra-TEMPOS?

Amigos, lembranças, momentos, saudades. Ah, as saudades do tempo! Os cheiros, os gostos, as formas... o tempo levou! E como se num agrado vez-em-quando ele traz de volta, assim sem avisar, para relembra-lo, mostrar que ainda se vive tudo em algum lugar do tempo. Ah, o tempo da infância com seus cheiros doces pelo ar. E o cheiro da adolescência??!! Colorido em tons de vermelhos... O cheiro daquele trecho da estraga, hortelã entrando pela janela do carro, a nos fazer fechar os olhos e perturbar os cantos da boca com um sorriso de saudade!

"Tempo, tempo, mano velho, falta um tempo ainda eu sei. Pra você correr macio..."
Confiando nas badaladas do tempo, entrego meus destinos ao tempo rei! Que faz tudo do novo, velho no segundo seguinte! Um dia, será meu tempo para ter o que quis no tempo daquele querer. No tempo certo há de se chegar, há de se colher o plantado no tempo incerto.

Confio, mesmo com medo, confio no tempo. E coragem, há quem diga que é confiar mesmo tendo medo.

Dinha Gonçalves