quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Então, é Natal!




24/12, O que é o Natal...

Se não uma previa de reunião de sentimentos que serve pra fazer uma reflexão de como foi o ano : uma retrospectiva.


Quando se começa a ouvir as musiquinhas natalinas de jingle beel, as iluminações nas ruas, o cheiro do Natal pelo ar, começamos a ficar mais sensíveis e nossos corações mais moles e brandos, pensamos até em perdão.
Amizade, reunir amigos e até inimigos.
Bate uma depressão pelo egoísmo nato ao ser humano, pelas desigualdades, pelas saudades...

"Há... que natal posso tirar minha máscara e mostrar quem eu realmente sou, ou mostrar quem eu não sou."

Pode ser um conto de fadas, onde o Papai Noel é apenas mais uma figura que me ajuda a  lembrar que os outros precisam de mim e eu deles.
Ou pode ser também engraçado, para algumas pessoas isso só ocorre no Natal néh?
Será que elas veem que esta data foi criada só pra fazer com que as lojas vendam mais?
Ou realmente veem o sentido do natal que deveria ser o sentido da vida?
Que é distribuir amor e amar sem ter medidas, e ser compreendido com esse amor.

Neste Natal estou diferente, sinto diferente, ritmo diferente.
Neste Natal não terão lugares convenientes, sorrisos forçados ou companhias estipuladas. Nessa noite de Natal terão pouquíssimas pessoas ao meu lado, aquelas necessárias durante todo o ano, sem ou com espírito de perdão, conveniências ou interesses.
Neste Natal estarei tranquila e serena vivendo apenas a noite, estarei certa dos erros que cometi, das pessoas que magoei, das oportunidades perdidas, de tudo que poderia ter sido e não foi.
Estarei sendo o que todo o ano me transformou no que sou hoje.
Mudamos a vida das pessoas assim que entramos pela porta da vida delas, podemos mostrar um mundo colorido e cheio de possibilidades, podemos distribuir chances de viver... 

Estarei Feliz neste Natal, porque, talvez até inconscientemente, eu mudei a vida de pessoas. Eu AMEI.

"Olhar para trás após uma longa caminhada pode fazer perder a noção da distância que percorremos, mas se nos detivermos em nossa imagem, quando a iniciamos e ao término, certamente nos lembraremos o quanto nos custou chegar até o ponto final, e hoje temos a impressão de que tudo começou ontem. Não somos os mesmos, mas sabemos mais."


Edna Gonçalves & Antônio Maximino